quarta-feira, 22 de junho de 2011

Marcha das Vadias - Brasília - 18/06/2011

Vídeo de cobertura da Marcha das Vadias de Brasília. O ato foi organizado por 'varias mulheres indignadas com a violência machista na nossa sociedade.

ESPELHO DE VÊNUS: QUESTÕES DA REPRESENTAÇÃO DO FEMININO


Cíntia Schwantes (UFPel)

Estou retomando aqui uma questão antiga. Quando Platão propôs a expulsão dos poetas da cidade ideal, pois eles imitam uma imitação, uma das coisas posta a nu foi a obliqüidade da relação mimética que há entre literatura e sociedade. Isso significa que não encontramos na literatura um retrato confiável de determinada sociedade. Por outro lado, quando Roland Barthes afirma, algo provocativamente, que uma única página do Robinson Crusoe permitiria a reconstrução dos saberes do séc. XVIII, ele está nos dizendo que a literatura presta, sim, um testemunho sobre a sociedade na qual foi criada. A psicanálise, que considera a literatura correlata aos sonhos, um sistema simbólico no qual as deformações e as lacunas são tão significativas quanto as afirmações contidas neles, é uma possível solução a esse impasse. Outras podem ser apontadas. O princípio do qual eu parto aqui, é o de que a literatura nos fornece sinais indiretos, muito mais do que diretos, sobre a sociedade na qual circulou, ou circula. A literatura não nos diz como somos, mas sim, como pensamos que somos, como desejamos ser, e no limite, como não somos.

Ler matéria na íntegra: http://www.amulhernaliteratura.ufsc.br/artigo_cintia.htm


quinta-feira, 16 de junho de 2011

A inaceitável tolerância com homens que amam odiar mulheres


Homens que amam odiar mulheres nem sempre são homens. Às vezes, biologicamente, são do sexo feminino, mas pensam como homens que, por motivações sempre ligadas à sociopatia, desenvolveram prazer em fazer mulheres sofrerem física e emocionalmente.

Maria da Penha visita SPM


Data: 14/06/2011

A ministra Iriny Lopes da Secretaria de Políticas para as Mulheres recebeu nesta segunda-feira (13/6), a farmacêutica bioquímica Maria da Penha em seu gabinete em Brasília/DF. Ela pediu apoio da Ministra para a construção e reforma do Instituto que leva seu nome. O Instituto Maria da Penha é um espaço destinado a discutir, implantar e implementar projetos especiais de políticas de proteção social à mulher.

Maria da Penha é símbolo da luta contra a violência doméstica no país. Ela lutou durante 20 anos para que seu agressor viesse a ser condenado pela justiça e emprestou seu nome à Lei 11.340/2006 conhecida como Lei Maria da Penha. A Lei representa uma conquista dos movimentos feministas em busca da erradicação, prevenção e punição da violência contra a mulher.

As ações do instituto Maria da Penha são realizadas por meio de três perspectivas: Educação que inclui um programa de alfabetização para jovens e adultos, e formação continuada em assuntos referente a cidadania, direitos, saúde entre outros; Trabalho e geração de renda com investimento na área de formação profissional, empreendedorismo nas áreas de tecnologia, gastronomia, turismo e hotelaria, moda e estilo, saúde; e Desenvolvimento sustentável por meio de uma ação integradora na relação gênero e meio ambiente.

A ministra Iriny Lopes disse que a SPM poderá apoiar a iniciativa por meio de recomendação ao projeto a outras entidades e instituições que destinam recursos para áreas sociais, entre elas a Petrobrás, Caixa Econômica Federal e Bando do Brasil.

A vida de Maria da Penha vai virar filme e sua história será contada nos cinemas.

A produção prevista para ser lançada em 2012, está em fase de captação de recursos. O projeto é da atriz Naura Schneider, que além de interpretar Maria da Penha, assina a produção.

Fonte: SPM - Comunicação Social